Repercussão no Emocional


Esta talvez seja a consequência mais dolorida. Pode variar conforme variam os motivos e as pessoas.
Os espíritos de suicidas, conforme o caso, podem sentir revolta, medo, culpa, solidão, abandono, remorso, desesperança, desespero. Enfim, toda uma gama de sentimentos e emoções tormentosos e em graus bastante variados, que agravam ainda mais o quadro infernal das consequências por eles mesmos criadas.
Mas o maior e universal, segundo relatam os espíritos, é o desapontamento, ou seja, a enorme frustração e revolta consigo mesmos por terem usado o livre-arbítrio de forma tão danosa para si. Chegam a ficar estupefatos e até incrédulos diante da realidade anteriormente não prevista de um sofrimento tão atroz.
Não há - e nem nunca haverá - na vida espiritual alma que se sinta feliz consigo mesma por ter optado pelo suicídio enquanto em vida tinha condições de lutar e vencer os desafios que esta lhe trazia, mesmo que à época do gesto extremo ainda não detivesse consciência disso.
E, claro, lamentará deveras o esquecimento de Deus, seja pela incredulidade enraizada, seja pela deliberada desconexão com sua divina providência.
Enfim, a decepção dos suicidas para consigo próprios é geral e sem exceção.
Mas como em tudo, o começo da cura se dá pelo primeiro atendente do hospital de nossa salvação: o arrependimento, mesmo que tardio. Este é o primeiro anjo que surge em nosso socorro no interior de nossa alma. Coloca-nos diante do tribunal da consciência, que por sua vez é a única que realmente é capaz de nos conduzir para a verdadeira liberdade.
Parece estranho que ter que seguir regras (no caso conscienciais) é ser livre, mas isso é tão verdade que até já foi cantado no seguinte trecho da letra da música Há Tempos da banda Legião Urbana: “Disciplina é liberdade. Compaixão é fortaleza. Ter bondade é ter coragem...”


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