Muitas das
vezes a dor que alucina o suicida impede-o de perceber que essa mesma dor pode
ser propagada aos outros como uma espécie de doença contagiosa.
A morte
natural, por exemplo, de um ente querido em uma família já é por si bastante
dolorida para os que ficam. Mas a do suicídio é muito mais, pois traduz perda,
fracasso e ingratidão.
O grupo familiar
se desestabiliza e tem que enfrentar uma árdua luta para voltar ao eixo. Alguns
nunca se recuperam totalmente.
Isso sem
falar nas consequências socioeconômicas desfavoráveis pela perda daquele ou
daquela que era quem contribuía ou sustentava economicamente a família.
Também não
podemos esquecer a repercussão negativa e traumática em todo o grupo social a
que pertencíamos: escola, amigos, trabalho, etc.
Tudo isso se
traduzirá em mais um fator de tormento para a alma do suicida na erraticidade, pois
terá que ver aos que amou ou aos que a amaram experimentarem imerecidamente a
dor da perda prematura de quem lhes era tão importante.
E se por
acaso aparentemente ninguém nos ama? Não se esqueça de que Deus nos ama, pois
que se assim não fosse não haveria razão para Ele nos ter criado. Não é
concebível se criar e manter algo existindo pela eternidade, como já vimos, se
o amor não for o móvel principal disso. Além do que, muito embora todos
tenhamos necessidade de sermos amados, quando aqui encarnados o que é mais
importante é justamente fazermos o amor brotar espontaneamente de dentro de nós. E o primeiro alvo desse mesmo amor somos nós mesmos. Não de uma forma
egoísta e orgulhosa como já sabemos fazer, mas de uma forma realmente
libertadora e sã.
Igualmente, é
bom lembrar os casos de suicidas que ao se matarem levam outras pessoas juntas
consigo, seja pelo assassínio dessas pessoas, o que agravará ainda mais a sua situação, ou seja pela influência, digamos, estimulante para outros suicídios.
Em muitos casos, até em familiares.
Este último
caso, ou seja, o gesto suicida influenciar a outrem a também se suicidar,
conforme ensinam os espíritos, pode ocorrer não só pela repercussão do gesto em
si em mentes fracas e influenciáveis, como também pela presença do espírito
suicida desencarnado próximo a uma pessoa viva. Isso pode gerar um processo
obsessivo, ou seja, uma influenciação espiritual negativa que consiste em fazer
com que o encarnado passe a ter também ideias suicidas. Essa é a razão pela
qual muitos são localizados em zonas umbralinas.
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