Essas podem
ser causas de suicídio no presente, mas advindas de um gesto do passado, pois
são consequências de um erro qualquer na forma de se conduzir a vida que gera
grande desconforto interno e a rejeição a si mesmo.
Aqui o
potencial suicida não está contra a vida propriamente dita, mas sim do que ele fez de sua vida,
ou seja, é contra o que julga ser uma infeliz escolha feita por ele mesmo no
passado e que ainda desagradavelmente repercute em seu universo social,
espiritual ou consciencial.
Claro que
sempre denota uma cobrança excessiva sobre si mesmo, assim como, via de regra,
são também excessivos e descaridosos os julgamentos que costumamos fazer dos
outros.
Um exemplo
famoso disso é Judas Iscariotes, apóstolo que teria traído Jesus Cristo
entregando-o aos seus algozes com um beijo na face. Após as trágicas
consequências de seu gesto, sucumbiu à vergonha e à culpa, matando-se.
Errar é da
condição humana. Seja por parte dos outros, seja por parte de nós mesmos. Não
admitir isso, sempre será causa de sofrimento, muitas das vezes desnecessários,
já que qualquer queda sempre foi, é, e será um convite para o se levantar, e não
para cair mais!
Por isso é
bom meditarmos sobre a urgente necessidade do amor que a “tudo perdoa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”, conforme ensina
Paulo de Tarso em Coríntios, 13.
Ou ainda como
nos socorre Chico Xavier: “Ninguém pode voltar
atrás e fazer um novo começo, mas é possível começar de novo e fazer um novo
fim.”
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