Por que
nascemos neste mundo?
Esta é uma
pergunta que, do mesmo modo que a anterior, sequer deveríamos fazer, posto que
existir e nascer decorre de uma Lei Maior com relação à qual nós não passamos
de meros efeitos e não causa.
A questão 132
de O Livro dos Espíritos diz o seguinte:
Qual é o alvo
da encarnação dos espíritos?
“Deus a impõe com a finalidade de fazê-los chegar à perfeição. Os espíritos
passam pela experiência da encarnação visando objetivos; para uns, é uma
expiação; para outros, uma missão. Mas para chegar a essa perfeição, devem
sofrer todas as vicissitudes da existência corporal. Esta é a expiação. A
encarnação tem também um outro objetivo, que é o de colocar o espírito em
condições de cumprir sua parte na obra da criação. É para executá-la que, em
cada mundo, toma um corpo, constituído de sua matéria essencial, a fim de nele
cumprir as ordens de Deus. Desta forma, concorre ele à obra geral, avançando
progressivamente.”
Assim a
inadequação com as características deste mundo carnal em que vivemos não altera
a Lei Maior. O nascer é uma necessidade nossa, assim como o ar é uma
necessidade do corpo.
Questionar por que nascemos e fomos colocados em uma
situação difícil é aceitável para quem busca entender as razões e obter
soluções com relação àquilo que o aflige. Contudo, querer anular o nascer pelo
suicídio é querer tentar mudar a própria Lei Maior que é soberana.
O suicida,
muitas das vezes levado pela sua dor, quer e tenta anular esta Lei, usando de
uma faculdade existente na própria Lei que é o livre-arbítrio. Mas da mesma
forma que uma cobra não pode se engolir a partir do próprio rabo, o
livre-arbítrio não pode ser mais poderoso que a vida consciente que o gera.
Portanto, o uso do livre-arbítrio não pode anular a vida do espírito.
Enfim,
nascemos neste mundo porque precisamos e vivemos nele para que evoluamos. Essa
é a Lei.
Para acessar
a postagem principal: [clique aqui].
Nenhum comentário:
Postar um comentário