Suicídio liberta ou aprisiona?
Iris RF Poffo
Por ocasião do suicídio, morre o corpo físico, a alma não. A pessoa nessa situação sofre muito e por tempo indeterminado, ligada ao seu antigo corpo, por remorso e por revolta ao perceber que seus problemas não terminaram com a morte, somente aumentaram. Seu corpo espiritual continua registrando a percepção do erro que cometeu e a deterioração do corpo carnal no cemitério, pois o fluido vital foi cortado de maneira abrupta e repentina.
O suicida guarda os últimos pensamentos e as últimas sensações que teve, os quais ficam indo e vindo como um filme que repete sem cessar, aumentando ainda mais sua angústia, pois não há como voltar atrás. Por exemplo, nos casos nos quais a pessoa se enforcou, poderá ficar sentindo uma incrível falta de ar, se pulou de um lugar alto, poderá ter a sensação de estar caindo continuamente, se tomou veneno, poderá ficar sentindo gosto amargo e queimação no estômago, e se usou uma arma, poderá ficar sentindo o impacto do tiro e ter a sensação do sangue “jorrando” de ferimentos que “nunca” cicatrizam, entre outros efeitos.
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Mas nem todos os suicidas são tratados da mesma forma. As virtudes e as boas ações feitas pela pessoa ao longo de sua vida serão levadas em consideração. Em suma, nunca são abandonados. Por pior que seja seu estado e sua teimosia em receber ajuda, sempre serão amparados.
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