Vida Intrauterina, Infância e Juventude


Muito embora esses estágios de formação da vida humana sejam o presente para alguns e passado para outros, fato é que são momentos vividos por todos nós e que são recheados de alegrias e de experiências valorosas. Contudo, também são palco para o surgimento de muitas questões existenciais de difícil trato, tais como: traumas, complexos, agressões, carências, rejeições, bullying, timidez, sensação de falta de pertencimento, etc.
Nós seres humanos somos indivíduos únicos e complexos em nossa estrutura psicológica, por isso cada qual reage a sua maneira aos estímulos externos recebidos do mundo.
Na fase de formação, o ser ainda é incapaz de se defender de certos eventos desagradáveis, mas em contrapartida alguns desses tais eventos acabam sendo assimilados pela mente, sobretudo inconsciente.  Por conta disso, a impressão causada no ser pela experiência desagradável assume características de uma espécie de bomba relógio que precisa e pode ser desarmada.
Citamos aqui não só os traumas de infância ou os conflitos da adolescência, mas também, por assim dizer, as vivências boas ou ruins próprias do período embrionário e fetal captadas do meio exterior, via filtro materno. Enfim, muito do que ocorre no campo físico ou no campo emocional da mãe pode repercutir positiva ou negativamente no ser ainda em formação.
Daí a necessidade da busca de ajuda nos campos da medicina, da psicologia e da espiritualidade. Sem se esquecer do campo familiar, quando este se apresenta saudável e amoroso, é claro!
Também não se pode esquecer dos amigos, desde que estes também possam ofertar sempre algo de bom em forma de apoio e compreensão. A ressalva é importante porque amizades surgem por afinidades. E obviamente também existem afinidades entre aqueles que se encontram desajustados, os quais, ao invés de se ajudarem na cura, como seria o certo, em alguns casos estimulam-se mutuamente no que há de pior. É, por exemplo, o caso de grupos específicos que hoje encontramos na internet, dos quais muitos atentam contra a sociedade com toda sorte de torpezas.
Aqui cabe chamarmos mais uma vez a atenção para os ensinos de Jesus, em especial este: “são cegos conduzindo outros cegos”.
Deve-se, portanto, sempre procurar alguém que possa realmente nos ajudar. Buscar quem está igual ou pior do que nós próprios, só no sentido de solidariedade. Nunca no sentido de se acumpliciar no desajuste. Devemos ser cúmplices só na cura e no bem, pois que do contrário é louvar e promover aquilo que é a causa de nosso mal.
Por fim, mal algum feito contra nós no passado é digno de reverência pela manutenção interna do desajuste que ele nos causou. A melhor forma de revide a ele é mostrar que, apesar do ocorrido, não foi capaz de roubar-nos o direito de sermos felizes. A picada de um marimbondo pode doer - e muito -, mas não vai durar para sempre.


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