Vícios


É sabido que vícios quando instalados são para muitos fatores de escravização da mente e do ser. Substâncias como álcool, fumo, maconha, cocaína, enfim as drogas lícitas e ilícitas em geral alteram a química cerebral do indivíduo, dominando-o de tal modo que ele perde, muitas das vezes, o controle sobre si mesmo.
É um desafio enorme para a vontade da criatura conseguir libertar-se dessas amarras que, via de regra, voluntariamente buscou.
Podemos citar também outros vícios oriundos de práticas prazerosas, mas que pelo excesso também geram dependências, tais como: sexo, jogo, gula, etc.
Nesses vícios todos também há o componente obsessivo a ser considerado, no qual entidades, que quando encarnadas também possuíam o mesmo vício do obsidiado, agora tiram proveito dele e de seu vício. Tais entidades estimulam o vício em suas vítimas para que não se libertem tão cedo e assim possam tirar proveito por mais tempo.
Os espíritos na questão 952 de O Livro dos Espíritos dizem o seguinte:

O homem que perece vítima do abuso das paixões que, como sabe, deve abreviar o seu fim, mas às quais não tem mais o poder de resistir, porque o hábito as transformou em verdadeiras necessidades físicas, é considerado um suicida?
É um suicídio moral. Não compreendem que, neste caso, o homem é duplamente culpado? Há nele falta de coragem e bestialidade, e, além disso, o esquecimento de Deus.

É claro que a questão supra refere-se mais ao suicídio indireto, ou seja, aquele em que a pessoa se deixa morrer por algum vício qualquer, sem que para isso tenha o desejo direto de morrer. Só que o vício é mais forte do que o valor que deveria dar à vida.
Então, seja morte indireta por amor ao vício ou morte direta para se livrar do vício, todas configuram suicídio segundo definição dos espíritos. Assim, é preciso buscar ajuda para a superação do vício, mesmo que com enorme dificuldade e com longa duração, pois não há mal que eternamente dure.


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