Já vimos
quando tratamos de nosso passado que existimos por vontade de Deus. Agora
veremos que esse mesmo existir não possui prazo de validade.
A vida é dom
gratuito de Deus. A imortalidade é nossa herança. Sejamos bons ou maus;
tenhamos fé ou descrença; estejamos bem ou mal. Enfim, nada que parta de nós
mesmos mudará isso, nem o suicídio.
Somos
centelhas divinas oriundas da vontade amorosa de Deus, nosso Pai (ou se
preferirem: nossa Mãe). Só Ele detém o poder de decidir se algo ou alguém por
Ele mesmo criado deve deixar de existir. E, até onde nosso Pai nos permite
saber, nossa existência não terá fim. Isso os espíritos afirmam
categoricamente.
Qual a maior
prova disso? Dentre as muitas que se apresentam à larga mundo afora e nas mais
diversas épocas e circunstâncias, vejam a ressurreição de Jesus.
Só que o que
é consolo para muitos é decepção para alguns, especialmente para muitos
espíritos de suicidas. Infelizmente muitos de nós, dignos de piedade, não
conhecem a herança divina que carregam e ao tentarem escapar das dores que não
mais suportam pelas portas do fundo do suicídio, deparam-se, quando do outro
lado da vida, com a insistência de uma força que, como uma chama infinita,
teima em não se extinguir.
A questão 957
de O Livro dos Espíritos que segue demonstra bem isso:
Quais são
geralmente as consequências do suicídio sobre o espírito?
“As consequências do suicídio são
muito diversas: não há penalidades fixadas e em todos os casos elas são sempre
relativas às causas que o produziram. Mas uma consequência da qual o suicida
não pode escapar é o desapontamento... ” (grifo meu).
Isso mesmo!
Desapontamento de continuar vivo, de não ter solucionado como planejara o seu
problema, de ter agravado mais suas dores, de ter atrasado sua evolução, etc.
Enfim, de haver cometido um dos maiores erros de sua vida, quiçá de sua
existência.
Assim, a
imortalidade descortina para cada um de nós todo um horizonte de
possibilidades, dentre as quais muitas não permitem a entrada da dor no futuro.
Logo, esta, mais dia, menos dia, há de cessar, e nós prosseguiremos rumo ao
encontro da verdadeira felicidade que a todos Deus reservou.
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