É preciso saber. É preciso informar.
“Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa de
meu pai, porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não acabem
também eles vindo para este lugar de tormento”. Lucas 16:27-28.
A intenção deste blog é servir de canal para a fala dos Espíritos sobre um dos maiores equívocos no uso do livre-arbítrio: o suicídio.
E dentro deste trágico cenário da realidade humana, perguntamos: Quem não gostaria de conhecer o
futuro? Quem antes de fazer uma viagem há muito tempo acalentada não procuraria obter o
máximo possível de informações sobre o local de destino? Por outro lado, quem recebesse uma notícia boa não ficaria ansiosíssimo por divulgá-la? E aquele que tomasse conhecimento de um perigo não se apressaria em avisar aos entes queridos?
Imaginemos a hipotética situação de uma
viagem para a praia em que por qualquer motivo fôssemos à frente dos demais
amigos e familiares. Ao chegarmos lá nos deparássemos com um tsunami ou
qualquer outro evento catastrófico. Com certeza, uma de nossas primeiras
medidas – se não a primeira – seria fazer de tudo para avisar a quem amamos
para não ir para a referida praia. Diríamos a essa pessoa e com toda a dramaticidade que fosse
possível para ficar onde estivesse e nem ao menos cogitasse a viagem.
Tentaríamos passar o quadro dos acontecimentos com o máximo de detalhes na intenção
de convencer sobre a impropriedade da ideia de se fazer a viagem.
Esta também é a intenção dos Espíritos, que sabem melhor do que nós sobre o pós-morte e principalmente qual seria o mal e bem-morrer
decorrentes que sempre são do bem-viver ou não.
As almas de além-túmulo gritam angustiadas por
aqueles que, como diz o Espírito Verdade¹: "vendo o céu, caem nos abismos do
erro."
Gostaríamos de registrar também que todos os pesquisadores e
profissionais ligados à temática do suicídio afirmam que o
índice de suicídios entre religiosos é consideravelmente menor do que entre aqueles
que não o são. O problema é que muitas abelhas,
ao se afastarem da colmeia, convencem-se
de que esta não mais existe. É a incredulidade capturando mais vítimas.
Mas fato é que a realidade do mais além de nossos sentidos existe.
Há em grande parte do meio social a intenção de se deixar a questão da espiritualidade apenas como uma verdade de cada um e não como uma realidade basilar como de
fato ela é. Isso é até certo ponto correto em virtude dos malefícios do
fanatismo, dos interesses individuais e da falta de critérios científicos que
permeiam a temática religiosa mundo afora. Contudo, equívocos humanos nunca alterarão
a realidade. Todos nós temos muitas “verdades”, mas a Verdade chamada Deus é
uma só. Logo: “aqueles que tiverem olhos de ver, que vejam”, conforme dizia
Jesus.
Assim, fica a vontade maior de que toda a ignorância cesse sem se ter a estúpida pretensão de ser o único detentor da verdade. E, claro, também a certeza de que é omissão de socorro não jogar a corda para quem se afoga, mesmo que esta seja rejeitada. Mas é uma corda franca. Sabemos que as dores entenebrecem a existência e que os conceitos internos de cada um são variados, mas é preciso salvar, mesmo que o salvador não passe também de apenas mais um náufrago na reconstrução da ilha de seus desacertos.
Muita paz a todos.
Lemes.
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